Postado Originalmente no Blog Bar da Net
by Outran Borges Jr.
Eita, já que andaram me plagiando pela net, vou tratar de assinar esta pífia coluna musical a partir de agora. Como diria o mestre Zé do Caixão, espero que o responsável seja enviado após a morte para o sétimo círculo do inferno dantesco, onde passe a eternidade ouvindo ad infinitum um CD dos Jonas Brothers…
Depois de quatro anos, a banda de Stuart Murdoch, meu cantor desafinado preferido, lança “Write About Love” (2010). andaram falando mal do CD por aí, mas é o Belle and Sebastian de sempre, com aquela inspiração melódica típica da terra do scotch. Momentos gratificantes em ”The Ghost of Rockschool” , na psicodélica ”I’m Not Living in the Real World” (que parece ter sido gravada nos anos 60), em “Write about love” (com a atriz Carey Mulligan – vai lá no IMDB e descobre quem é – nos vocais) e em “Little Lou, Ugly Jack, Prophet John”, essa última em colaboração com Norah Jones, a filha bastarda do Ravi Shankar. E ”I Can see your future” gruda nos neurônios. Quem gosta dos caras não vai se decepcionar (creio eu).
De onde menos se espera… daí mesmo é que não bem nada, já dizia Millôr Fernandes. Mas só pra sacanear essa regra fui surpreendido com o último álbum do Elton John. O cara se reuniu ao Leon Russell, um grande músico que já acompanhou gente como Eric Clapton, George Harrison, Rolling Stones, Joe Cocker e um bilhão de outros e que fez um certo sucesso como artista-solo no início da década de 70. O resultado é o álbum “The Union” (2010). O pessoal da terceira idade vai se lembrar do Elton John das antigas, grande pianista, sem aqueles arranjos pop de FM brega. “It wasn’t for bad” e ”The best part of the day” , dentre outras faixas, são exemplos do que Reginald Kenneth Dwight costumava ser no passado. Me deu até vontade de comprar o vinil.
That’s all folks,
Na próxima edição a gente vai falar de Beethoven, aquele cachorro simpático.
Nenhum comentário:
Postar um comentário